[Thiphereth] Cogumelos Dourados

COGUMELOS DOURADOS
Uma aventura fractal do Drama Iniciático Quadridimensional

Trabalho da Estrela de 11 pontas - Loja Hórus-Maat
Trono de Thiphereth - Lua Nova

Sincronário 13 luas: SILI - 27, Cachorro Ressonante Branco, Lua Espectral da Serpente, Ano Semente Cósmica Amarela.
Gregoriano: 28 de maio de 2006ev.


Já estava pensando em realizar um ritual com o cogumelo mágicko Stropharia Cubensis a alguns dias. Logo q acordei comecei a pensar em como iria executar o ritual. Decidi q iria ler o livro "Caos, criatividade e o Retorno do Sagrado" de Ralph Abraham, Terence McKenna e Rupert Sheldrake até a parte q falava dos cogumelos. Isso se deve ao propósito que eu coloquei em fazer esse ritual para realizar uma investigação da realidade, indo mais a fundo nos meus estudos sobre a percepção e consciência que venho investigando recentementena faculdade. Interessante notar que o Stropharia Cubensis é um enteogeno bem solar pois nasce com o sol e possui a cor dourada em cima.

Li o capítulo q falava dos cogumelos e não achei nada que pudesse usar no meu ritual. Talvez só a idéia do Terence McKenna de cogumelos como Naves espaciais. Agora percebo que isso estar ligado a Merkabah, sendo que o cogumelo pode ser utilizado para ativa-la. Insatisfeito, continuei lendo algumas páginas do capítulo "Luz e visão" em que havia uma discussão a respeito da realidade como nós a percebemos. Isso se mostrou muito mais útil no propósito que eu havia colocado.

Me preparei para subir o pasto do lado de casa, comi o cogumelo e subi o pasto por volta de umas 3 e pouco. Ao subir fui procurando o local mais indicado para realizar o ritual. Queria uma local q estivesse pegando sol e q desse p/formar um círculo, mas como o sol já estava bem baixo tive q andar um pouco no meio do mato p/ver o sol q estava quase se pondo. Ao subir tive o insight q semen e semente devem possuir a mesma raiz etnomológica e fiquei pensando em explorar isso atravês de um ritual de magia sexual solitário. Ao chegar lá em cima tive a vontade logo de andar nú pela mata, livre dos condicionamentos de repressão sexual da sociedade e me sentindo como Pan/Dionísio. Fui entrando na mata e achei um lugar aonde dava p/ver o sol e tinha um espaço, mas era um pouco fechado. Achei ruim fazer um círculo alí e decidi apenas q iria me estimular um pouco  sexualmente enquanto olhava o sol, afim de aumentar a gnosis. Fiz isso por um tempo enquanto escutava no meu tocador de mp3 um Goa trance com som de dirigdoo. Tudo isso aumentou bastante a gnosis e comecei a sentir os efeitos do cogumelo. Fiquei meditando na energia da Kundalini ascendendo pelos chakras até o coronário e isso me lembrou a imagem de Babalon no Atu XI (Lúxuria), calvalgado a besta, uma representação dos instintos. Alí meditei q tal como Babalon, deveria calvalgar a energia sexual e fazer ela subir até o Soma- Chakra, q libera o soma-rasa (o néctar da imortalidade) afim de preencher o cálice, q no caso era meu coração. Percebi q dessa forma tal como Babalon monta porcima da Besta, q é seu consorte, o Caos, eu deveria surfar na espiral do caos. Essa espiral do Caos é a mesma força da Kundalini (Atu XI - Lúxuria), sendo o Caos a Kundalini do planeta terra, representada por Babalon. Ao correlacionar Babalon com a natureza sublimei um paradoxo, pois na religiosidade Rastafari e em muitos grupos alternativos a Babilonia é considerado como sendo um símbolo do estilo de vida artificial e condicionado q a sociedade nos impõe. Babalon é a representação da Grande Prostituta da Babilonia. Assim como ela poderia ser uma representação da Mãe Terra nessa minha correlação? O q pensei é q Babalon era originalmente Bab-al-on, o portal do sol, a terra a ser fertilizada pela semente solar: Shakti-Babalon. Depois com o advento do Patriarcado pela cultura Judaico-Cristã, houve uma inversão de símbolos e a Babilonia q deveria ser um lugar cheio de natureza (a julgar pelos seus jardins suspensos) decaiu, sendo demonizada pelos Hebreus, Judeus e depois na forma da Grande Prostituta pelos Cristãos. Meditei então q a Babilonia (como a artificialidade no mundo) e a Natureza (como o meio-ambiente) são interdependentes, tais como todos as coisas são interdependetes. Percebi então q o tocador de mp3 q estava ouvindo, as minhas roupas e todas as coisas q são construidas pelo homem são transformações da materia bruta e portanto naturais. Antes de voltar aonde tinha deixado minha mochila (antes de começar a entrar na mata), fiquei meditando nessas coisas e esperei um pouco p/pegar um pouco do prana do sol atravês de respirações profundas. Nessa hora a força do cogumelo estava bem forte, mas com as respirações profundas eu fiquei bem tranquilo. Decidi fechar a história q estava acontecendo alí e abrir logo o ritual. Visualizei como q guardando a energia na merkabah (no coração), para ativar novamente quando dentro do círculo mágicko.



Saí da mata e fiquei um tempo descansando, ouvindo o mp3 player tocando um trance progressivo. Depois fui procurar o lugar aberto p/executar o ritual. Achei um lugar q poderia fazer o círculo mágicko e fui buscar minhas coisas p/arrumar o espaço. Coloquei minha canga no meio do círculo (q possuí o desenho de um dragão dourado chinês no meio da canga preta) e deixei a mochila por alí. Comecei o ritual fazendo a Prece as 7 direções galácticas, depois fiz o B8A e RBA. Fiz as práticas do sincronário. Cantei o hino "A força viva" do hinário Soluar. Li o "Magnum Opus Continuum". Comecei a ir mais a fundo nas minhas reflexões, meditando sobre a minha grande obra (Magnum Opus), sobre a matrix/maya sendo o Holograma da teoria holográfica; sobre a Ecstasy Matrix e o amor incondicional (prema); fiquei meditando na Serpente do Arco-Iris: Quetzcoatl, Kulkakan, Shaitan-Aiwass e sobre o Drama iniciático quadridimensional. Tive uma visão bem holística aonde tudo isso estava bem integrado. Vi q minha missão estava em trazer as pessoas p/a Ecstasy Matrix, aonde elas poderiam conhecer sua verdadeira vontade (Thelema) e atuar de maneira mágicka no mundo atravês da iniciação no Drama. Assim atravês de técnicas como Magia de Maat, Sincronário 13 luas e raganuga-bhakti, as pessoas poderiam atingir o êxtase, q é a essencia de todos os processos espirituais.

Uma certa hora me lembrei de um trecho do livro "Extase: As chaves da dimensão espiritual" q tinha acabado de ler a alguns dias. Nele falava q a grande charada cósmica era q vc já é seu eu superior. Quando lembrei disso, senti muito forte meu eu superior e dei várias gargalhadas em conta disso.

Meditei sobre o selo espelho e como os outros são espelhos da nossa própria mente. Lembro da semelhança q existe entre o símbolo cálice de yagé dos Siona, a imagem do cálice na Gestalt, a ponte quirótica (demonstrada na Agenda Pleidiana) e o símbolo do selos espelho e humano. Pensei bastante em uma amiga q tinha me dado cogumelo a alguns dias atrás (e q por sinal é do selo espelho) e apreciei isso como um gesto de amor, uma vez q ela teria se lembrado de mim em seu ritual cogumelístico e guardado um cogumelo especialmente p/mim. Fiquei querendo compartilhar toda essa minha visão e o amor q estava sentindo com ela e com meus outros amigos vizinhos dela. Interessante notar q eles denominaram o lugar aonde eles moram de "tribo do sol" em guarani. Assim decidi fechar logo o ritual e ir embora p/casa uma vez q estava escurecendo muito e eu não tinha nenhuma lanterna. Fechei com o RBF e B8A.

Desci, fui p/casa e decidi subir p/a tribo do sol. Antes resolvi passar nos meus vizinhos q assitiam "O Senhor dos Anéis". Fiquei fascinado ao ver as imagens do filme, pois ainda estava um pouco sensível do cogumelo. Decidi então ver o filme lá e fiquei fazendo várias correspondencias durante o filme. Uma coisa interessante foi o símbolo do olho q aparece muitas vezes durante o segundo filme. Mais tarde eu li no final do capítulo "Luz e visão" do livro "Caos, criatividade e o Retorno do Sagrado" q o olho se corresponde ao sol em algumas culturas. No fim, não fui na tribo do sol pois achei q estava muito escuro e não ia conseguir achar o caminho.

A.´.C.´.Bhaktitantra Swami Ramananda Rekkas

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