Relato do dia fora-do-tempo

DIA FORA-DO-TEMPO

Itajaí-SC



Sincronário 13 luas: Caminhante-do-Céu Planetário Vermelho
Gregoriano: Sexta - 25/07/03ev


Conforme declarei anteriormente, nesse dia eu e minha shakti estivemos fazendo alguns trabalhos espirituais com Daime afim de comemorar o dia fora-do-tempo e a chegada do ano Mago Espectral Branco no sincronário 13
luas. Como preparação a isso, eu tive um insight de q esse dia fora-do-tempo seria um drama iniciático encenado no tempo (quarta dimensão). Isso surgiu como resultado de minhas meditações no chakra do coração, Anahata chakra piercing ritual (ritual do solstício), Festa da Cólmeia - Thiphereth e outros. Minha visão disso tudo se dá justamente na sincronização de várias egregoras alinhando-se p/a realização do PanDaemonAeon, a total desistruturação de crença. Em especial tenho trabalhado diariamente fazendo os rituais e meditações do sincronário junto com as práticas do ritual menor do pentagrama e ritual menor do hexagrama. Como resultado disso, vi q o dia fora-do-tempo tb sendo conhecido como "o dia do perdão universal" poderia ser sincronizado com a Festa da Cólmeia, representando assim a "confissão de Maat" q os iniciados do antigo egito faziam como parte de sua iniciação. Essa confissão se dá justamente quando o coração do candidato é colocado na balança e pesado contra a pluma de Maat (Verdade). A partir daí comecei a traçar outros paralelos e comecei a escrever o texto "Drama Iniciático Quadrimensional - uma aventura galática fractal da Onda Encantada do Serviço Planetário por Mutante Intergalático do Horizonte". Esse texto está sendo preparado e será apresentado p/o público em breve. Passo então a descrever o trabalhos q foram executados nesse dia:


No dia anterior, eu e minha shakti fomos ao Templo Hare Krishna e ficamos sabendo q era Ekadashi, um dia especial no Calendário Vaishnava em q se faz jejum. Como não sabia disso antes e já tinha quebrado o ekadashi comendo até mesmo graos (q não pode-se comer sob nenhuma circunstancia nesse dia), um devoto me lembrou q poderia fazer jejum no dia seguinte. A minha shakti achou q era uma boa idéia, pois iamos beber Daime e isso ajudava na sutilização da materia, levando a uma melhor viajem. Decidimos então só comermos frutas.
A tarde fomos então a uma certa Praia em Balneario Camburiú em q foram feitas as iniciações na Loja Horus-Maat feitas no inicio desse ano gregoriano e procuramos um cantinho p/fazermos nosso trabalho de Daime em paz. Eu visitei o local exato onde ocorreram as iniciações e pensei em usa-lo, mas o lugar estava muito sujo e a grama de lá tinha aumentado consideravelmente, fazendo q não fosse um local muito propício. Ficamos encostados em uma pedreira, traçamos um hexagrama com um cruzeiro dentro e colocamos os objetos ritualisticos em cima do cruzeiro. Entre esses objetos encontrava-se duas maças oferecidas a Krishna, meu saquinho de japa (com o rosto do Senhor Jagannatha), meu Manual Vaishnava com diversos mantras hare krishnas, e por
fim vários hinários do Santo Daime.

Decidimos começar cantando uma volta de Japa cantando o maha-mantra Hare Krishna, ao q eu tb cantei os mantras de Saudação ao Guru (SAG) e 1 volta de OM Namah Shivaya. Acendi dois incensos de almíscar e coloquei um em cada extremidade da ponta. Abrimos então o trabalho de Daime e bebemos cada um pouco de Daime. Cantamos então muitos hinos sem uma sequencia propriamente dita. Achei interessante então q cantássemos uns hinos de Iemanjá e fizéssemos uma concentração depois, ouvindo o barulho das ondas do mar. Mas algo inesperado aconteceu e um maluco veio falar com a gente, perguntando se a gente era daimista, falando q ele tb era e perguntou se a gente tinha bebido Daime. Eu não soube o q responder e minha shakti acabou falando q não. O cara percebeu q não estávamos muito afim de trocar ideia e saiu fora. Depois achei q deveriamos ter falado a VERDADE, pois achei muito sincronico achar um daimista num pico tão isolado. Até falei p/minha shakti q ele não deveria estar lá a toa, mas tb falei q agora era tarde p/pensar nisso. O fato é q isso tirou bastante a minha concentração e na hora da concentração foi muito difícil eu me concentrar.

Começou a escurecer e decidimos então fechar o trabalho, para irmos para casa aonde depois faríamos um outro trabalho de Daime. Agradecemos ao Mestre Irineu, Pad. Sebastião, Confederação Estelar, Jardineiros do Espaço e alguns outros tal como se diz em uma certa oração de encerramento do Santo Daime, q achei bem legal, mas q nunca tinha ouvido em nenhum trabalho q participei. Achei essa oração sincronicamente, um dia antes de voltar de Floripa e achei interessante a conexão do Daime como um culto estelar. Inclusive um dos hinos q a shakti cantou foi "O Daime é estelar" q fala q o Daime vêem das estrelas.


Voltando para casa, comemos mais um pouco de frutas, tomamos banho e eu assisti um pouco de um documentario da National Geographic sobre o Egito, q tinha alugado. Não assisti até o fim pq tive q devolver a fita, mas vi q já tinha assitido esse documentário na tv a cabo. Passei então a preparar o espaço ritualistico. Coloquei o pc no meu quarto, peguei uns quadros de mandalas, uma figura de Maat e outra de Sekhmet q peguei no site da Loja Horus-Maat, o Krishna Yantra com a vela hexagonal, material do Sincronário e Encantamento do Sonhos entre outros. O cenário estava recheado de imagens ecléticas e psicodélicas. Comecei então a escolher algumas das musicas em mp3 q iam fazer parte da trilha de nossa jornada rumo ao infinito. Fiz uma lista bem eclética q começa com o hino "Sol, Lua, Estrela" do Mestre Irineu, depois prossegue com 2 mantras p/Ganesha, os chakras tones do Orryelle (http://www.crossroads.wild.net.au/cht.htm), hinos do Chandra Lacombe, "Paraná ê" de Capoera de Angola, hinos de cura e do Vó Corrente, Sacra Anima, mantras do Chandra, mantras hare krishnas e alguns outros mantras.

Vesti minha vestimenta hare-krishna (dothi), afim de ficar mais confortável. Com tudo pronto demos inicio então ao trabalho abrindo-o como um ritual de Daime normal. Acendemos uma vela violeta com o fim de transmutar e um incenso de sândalo e almiscar. Bebemos, mais ou menos a mesma quantidade da outra vez e nós sentamos em frente ao pc. Cantamos o hino e os mantras p/Ganesha e peguei uma figura de Ganesha que tenho e que tem uns detalhes dourados q refletia a luz da vela hexagonal sobre o Krishna Yantra. Pedi p/q ele nos conduzisse em nossa jornada até o planeta de Krishna, Goloka Vrndavana. Logo depois teve o chacra tones, e eu e a shakti acompanhamos com um desenho a nossa frente com os chakras e as silabas-tom de cada um. Começaram os hinos do Chandra e foi uma sensação bem agradável, cantar e escutar os hinos dele. Eu fiz algumas respirações bem profundas, visualizando uma luz violeta ao inalar e uma luz dourada ao exalar. Assim a força foi aumentando e tive alguns vislumbres de geometrias sagradas em minhas mirações. A shakti sugeriu bebermos mais e eu topei. Pausamos por alguns instantes, fomos ao banheiro e depois seguimos então com os hinos do Chandra. Tive um insight bem legal. Depois de muito tempo cantando um trecho de um dos hinos dele q diz:


"Aprendendo neste dia
Na Escola de Salomão/ (2x)
Vendo a Estrela do Oriente
Refletida no Coração" (2x)


Pude notar então q esse trecho se refere ao hexagrama, que é tanto a estrela do oriente como o simbolo do Anahata Chakra, o chakra do coração. Os hinos do Chandra para quem não conhece pertence a linha unificada, q visa unir a linha do Oriente (hindus, budistas etc) com o linha da floresta (Santo Daime, caboclos, curandeiros, xamãs etc). Seus hinos fazem um grande sincretismo com essas linhas e tb com a linha de Umbanda. Para maiores informações leiam meu relato de 7 de Setembro de 2002 ev, q foi Lua Nova e meu aniversário galático.

Terminado isso, rolou o "Paraná ê" e alguns hinos de cura e do Vó Corrente, sendo q o ultimo tem um hino q se chama "Linha de Umbanda" q coloquei logo em seguida a Capoeira. Rolou um hino chamado "Festa de São Miguel" e fiquei meditando em São Miguel como uma manifestação da justiça divina, já q em certos lugares ele é representado com uma balança. Como rolou uns hinos de cura também, fiquei achando aquilo tudo muito sincrônico, me fazendo refletir sobre a cura do planeta, com o planeta sendo harmonizado com uma frequência de Tempo natural como a proporcionada pela estrutura 13:20 dos maias. Com isso tudo, conclui q devemos então nos curar a nível individual e planetário, vivendo na harmonia e na sincronicidade proporcionada ao seguir o fluxo da natureza, através do Sol, Lua e Estrela.

Passamos então dessa fase de Umbandaime e prosseguimos ouvindo primeiro uma música do Sacra Anima sobre o Daime e depois mantras. Nessa hora utilizei o plugin "Nullsoft Fullscreen 2001" do winamp q faz com q a tela do pc fique cheia de animações especiais q acompanham o ritmo da música e deixei rolando até o fim do trabalho. Esse programa é interessante, pois ao acompanhar as formações geometricas das figuras vc consegue liberar sua mente. Os mantras do Chandra foram "Madana-Mohana Murari" e outro p/Lakshmi Devi, deusa da fortuna, q tem uma certa ligação com o Trono de Malkuth. Vi q o tempo artificial (12:60), representado pelo meu relógio do quarto, estava apertando e pulei um mantra q tava na lista. Então começaram os mantras hare-krishnas, q terminaram com uns mantras p/Radharani, seguindo assim uma escala vaishnava utilizada p/se obter gradualmente um estado devocional elevado, culminando com Radharani, q é a potencia interna (shakti) de
Krishna e a representação máxima do amor devocional. Durante esse processo houve a virada e celebramos com viva a chegada do ano-novo.

Terminados os mantras, fechamos os trabalhos e passamos a ler o Chamado Mítico e a Missão do Encantamento do Sonho da Nave do Tempo Terra 2013, dois textos ligados a cosmologia pertencente ao Sincronário 13 luas. Ouvimos uma música bem sincrônica a esse momento, chamada "Terra" e tocada pela "Uddhyana Bandha", uma banda q o Chandra faz parte. Assim pulsamos uma esperança no futuro ativada pela energia amorosa e pelo viver no AQUI e AGORA.


Mutante Intergalático do Horizonte

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